Altino Barbosa Caldeira

Transforme o mundo, disse Marx. Mude a vida, disse Rimbaud. Esses dois slogans para nós são um, disse André Breton. Os questionamentos não surgiram de repente. Para Jacques Le Goff, os jovens estavam sufocados por um sentimento de tédio e de moralismo, estopins dessa revolução cultural que fez de 1968 o ano que mudou o mundo. A voz sufocada dos estudantes buscava uma saída, descontentes que estavam com as instituições, a política, os costumes, etc. Seus descontentamentos estavam associados à hipocrisia da sociedade, sua vinculação às relações de poder, contra a dominação e o controle da vida dos indivíduos, contra a alienação da elite em relação à miséria econômica dos oprimidos pelo sistema.

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