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Homicídios de jovens pardos e negros

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Para cada jovem branco morto, morrem três jovens negros, de acordo com o Mapa da Violência de 2014, publicado pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil). Se, em 2002, a morte entre jovens negros era 60% maior do que jovens brancos, em 2012 essa taxa elevou-se para 170%. Para auxiliar na identificação da necessidade de políticas públicas para mitigar esse verdadeiro extermínio de jovens pardos e negros entre 15 a 29 anos, o Programa de Pós-graduação stricto sensu em Geografia – Tratamento da Informação Espacial, da PUC Minas, a convite da Secretaria da Presidência da República e do Pnud, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, finalizou recentemente a produção de oito mapas para cada um dos 142 municípios brasileiros, selecionados pelo próprio governo federal, em todos os estados e Distrito Federal, com importantes índices de homicídios de jovens pardos e negros nessa faixa etária, no ano de 2012, detalhando onde esses jovens se localizam e onde eles morreram, bem como a localização de equipamentos como escolas, coleta de lixo, água encanada e saneamento básico, postos de saúde, delegacias, programas sociais e áreas prioritárias indicadas pelo estudo e pelos líderes locais.

O total de 1.136 mapas produzidos já está auxiliando o governo federal, através do programa Juventude Viva, a verificar quais políticas públicas devem ser priorizadas. A equipe do programa de pós-graduação, coordenada pelo professor Alexandre Magno Alves Diniz, montou base de dados georreferenciais que permitiu a produção desses mapas. O diagnóstico final foi apresentado para representantes de ONGs locais, líderes comunitários e representantes desses municípios, em oficinas para validação do estudo. De acordo com o professor, a principal vantagem é que as intervenções públicas poderão ser feitas pautadas na realidade, em áreas específicas, e políticas construídas com o auxílio desses representantes locais.

Vida do idoso em Minas

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O Observatório Mineiro da Pessoa Idosa, gerenciado pelo Departamento de Ciências Sociais, finalizou, neste semestre, a elaboração do novo Índice de Condições de Vida do Idoso em Minas Gerais (ICVI-MG). Encomendado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o estudo faz uma radiografia das condições de vida das pessoas com mais de 65 anos que vivem nos municípios mineiros, com o objetivo de subsidiar políticas públicas para esse segmento.

Utilizando bancos de dados já existentes, como Censo, Pnad e Datasus, além de informações do Sisap-Idoso, da Fiocruz, o índice qualifica as condições de vida do idoso a partir de renda, escolaridade, moradia e outros critérios.

Finanças

Com o objetivo de preparar alunos do ensino médio para uma vida financeira de sucesso, o Núcleo do Trabalho e Produção (Nutra) da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e o Departamento de Ciências Econômicas desenvolvem, desde 2014, projeto com palestras e cursos para estudantes do 1º, 2º e 3º anos dos colégios Santa Maria e São Paulo, em Belo Horizonte. A equipe é formada pelos professores Flávio Constantino, Ário Maro, Daniel Furletti e Catari Vilela e por graduandos em Ciências Econômicas. As escolas, públicas ou privadas, interessadas no projeto devem entrar em contato pelo telefone (31) 3319-4902 ou pelo e-mail proextrabalho@pucminas.br.

Pesquisa abaixo de zero

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Os professores Paulo Roberto Ceccarelli, da PUC Minas, e Rosa Maria Esteves Arantes, reunidos com pesquisadores da Coreia

Condições extremas como temperaturas abaixo de zero, tempestade de neve e ventos de até 150 quilômetros por hora são alguns dos desafios com os quais pesquisadores brasileiros se depararam na 33ª Operação Antártica (2014-2015). Com o objetivo de mapear as condições de saúde dos pesquisadores e militares que vivem naquele continente, o professor Paulo Roberto Ceccarelli, do Curso de Psicologia, participa do projeto Sobrevivendo no Limite: a medicina polar e a antropologia da saúde na Antártica, coordenado pela professora Rosa Maria Esteves Arantes, da UFMG, que integra o Programa Antártico Brasileiro, o Proantar.

Em julho passado, os pesquisadores fizeram treinamento na Ilha de Marambaia, no Rio de Janeiro, para em janeiro último seguirem para a Antártica, numa viagem que dura no mínimo 15 dias.

As atividades de campo incluem o levantamento geral das condições de trabalho médico na Antártica, a fim de perceber o contexto diferenciado em que opera o sistema de atendimento às pessoas que vão para a região. Além das adaptações físico-psíquicas impostas ao organismo, o estudo pretende lançar luz sobre aspectos relativos à qualidade de vida desses profissionais que vivem no local.

Espaço para a espiritualidade

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Centro de Espiritualidade Jesus Mestre, na Unidade São Gabriel

Um local para reflexões, orações e busca da paz espiritual. Trata-se do Centro de Espiritualidade Jesus Mestre, inaugurado em fevereiro na Unidade São Gabriel, em Belo Horizonte. O espaço tem capacidade para receber cem pessoas e é composto por capela, secretaria, sacristia, sala de reuniões e coordenação regional de pastoral. É um centro de espiritualidade destinado ao atendimento da comunidade acadêmica e ao desenvolvimento das atividades da Ação Pastoral na unidade.

Durante a inauguração, o grão-chanceler da PUC Minas e arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, expressou o desejo de que a unidade Barreiro e os campi Coração Eucarístico, Betim e Poços de Caldas recebam seus centros de espiritualidade dentro de um ano. “Este é um presente para toda a Universidade. Presente que queremos que seja dado a todos os campi da Universidade”, pontuou Dom Walmor.

Tecnologia humanitária

Renovar e repensar objetos para torná-los fisicamente ou financeiramente mais acessíveis é o principal mote da tecnologia humanitária. Em apenas um dia e reaproveitando materiais, um grupo de alunos da PUC Minas desenvolveu um mouse adaptado, facilitando o acesso aos computadores, para dois estudantes com paralisia infantil, da escola beneficente Maria Teixeira, localizada na cidade de Luiziânia, em Goiás. A ação, in loco, foi comandada por professores da Universidade, com aporte do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), um dos mais renomados institutos de engenharia no mundo. Nove estudantes dos cursos de Relações Internacionais, Engenharia de Energia, Engenharia Eletrônica e de Telecomunicação e Física identificaram na escola mais de 30 necessidades relacionadas à tecnologia humanitária, como o mouse para pessoas com paralisia infantil.

“Nossa ideia é contribuir para que não sejam os indivíduos a se adaptarem às tecnologias existentes, e sim aprimorá-las e adaptá-las”, explica o professor Cláudio Dias Campos, que orientou as intervenções.

Ilustração
Quinho
Fotos
1Arquivo Pessoal
2Marcos Figueiredo
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