O professor do Instituto São Rafael Antônio José de Paula (à esq.), que é deficiente visual , elogia o recurso da audiodescrição no Museu de Artes e Ofícios

Parceria entre três cursos da Universidade
e o Museu de Artes e Ofícios (MAO)

Tereza Xavier

Quais são as feições da Mona Lisa, do quadro de Leonardo da Vinci? Qual a cor da pele dela, do cabelo? Talvez você, leitor, que tenha visto o quadro ao menos uma vez, mesmo que em fotografia, não se lembre de exatamente todos esses detalhes, mas consiga formar na cabeça uma imagem de como a Mona Lisa é como um todo. Mas será que um dos quadros mais conhecidos do mundo também está no imaginário de muitos deficientes visuais? Projeto de extensão iniciado no ano passado, realizado por meio de parceria entre três cursos da Universidade e o Museu de Artes e Ofícios (MAO), pretende dar a deficientes visuais maior acesso a bens culturais, nesse caso, a museus, por meio da audiodescrição, recurso que consiste na descrição clara e objetiva de todas as informações que podem ser compreendidas visualmente.

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