Possibilidade de comprovação de competências e habilidades e inserção no mercado de trabalho antes mesmo da conclusão da graduação. A certificação intermediária é ofertada em mais de vinte cursos de graduação e de graduação tecnológica e funciona como uma comprovação de conclusão de um eixo temático ou módulo de curso antes da formatura.
A certificação foi adotada pela Universidade em 2007 e o pioneiro na implantação do recurso foi o Curso de Tecnologia em Jogos Digitais na unidade São Gabriel, que abriu portas para que outros campi e Unidades também aderissem à certificação para módulos presenciais e de ensino a distância.
Os cursos que oferecem certificação intermediária se concentram nas áreas de Administração, Tecnologia, Engenharia e Comunicação. Aluno do Curso de Engenharia de Computação no Campus Coração Eucarístico, Hernane Rosa acredita que a certificação intermediária é como o início de um novo ciclo de oportunidades. “Como a graduação é uma jornada longa, ainda mais na Engenharia, é como um voto de renovação e estímulo, pois com ela eu posso olhar para trás e ver tudo aquilo que eu aprendi e o que isso significa”, explica.
Além de servir de incentivo aos alunos, que têm algo palpável para comprovar as habilidades adquiridas ao longo do curso, a certificação também traz benefícios às empresas. É o que acredita a professora Cíntia Borges Ferreira, coordenadora do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da PUC Minas Virtual. “A partir da certificação intermediária, o empregador consegue visualizar o que o aluno pode oferecer e se aquelas capacidades estão de acordo com o que a empresa demanda”, aponta.
É o caso de João Pedro Moura, aluno do 9º período de Engenharia de Computação, que conseguiu estágio em uma empresa de tecnologia e automação industrial. “É essencial saber que o contratado tem uma base sólida de conhecimento e está alinhado aos objetivos da empresa. E a certificação intermediária é uma forma simples e prática de mostrar essas referências, que trazem vantagens tanto para quem a possui quanto para o empregador”, afirma Edelso dos Santos, empregador do aluno João Pedro.