Dinamismo e diversidade

Abrangente, a área de Engenharia de Produção atua em áreas de mecânica, elétrica, civil, automação e eletrônica
O professor Patrick Hanriot diz que a Engenharia de Produção tem uma visão ampla de várias outras áreas da Engenharia, buscando levar ao processo produtivo as melhores soluções integradas | Foto: Bruno Timóteo

Há quem diga que a engenharia é a primeira profissão do mundo. Presente na vida do ser humano desde as primeiras invenções, a engenharia e suas muitas técnicas e processos veio se desdobrando e aperfeiçoando ao longo dos tempos. “Quando o homem fez a primeira faca usando uma pedra, isso já era engenharia”, brinca o professor Patrick Hanriot, coordenador do Curso de Engenharia de Produção na PUC Minas Betim.

Desde a área de produção civil, até desenvolvimentos da nanotecnologia, a engenharia hoje é responsável pela promoção de áreas diversas. Mas você já se imaginou em uma profissão que, sozinha, lida com processos das áreas de mecânica, elétrica, civil, automação e eletrônica? Sim, toda essa diversidade trabalha dentro do universo da Engenharia de Produção, curso que integra o Instituto Politécnico da PUC Minas, o Ipuc.

Segundo o professor Patrick Hanriot, o engenheiro de produção é responsável por buscar e desenvolver as melhores soluções para o processo produtivo, preocupando-se com questões que abrangem desde a logística, até redução de custos e sustentabilidade.

“A Engenharia de Produção tem uma visão ampla de várias outras áreas, e aproveita todos esses recursos disponíveis, tanto da mecânica, elétrica, civil, automação e eletrônica, por exemplo, para buscar levar ao processo produtivo as melhores soluções integradas”, explica o professor.

Presente nos campi Betim, Coração Eucarístico e Poços de Caldas, e também nas Unidades Barreiro e Praça da Liberdade, o curso ainda é considerado relativamente novo no mercado de trabalho, que vem demonstrando crescente interesse nesses profissionais.

Segundo a professora Rose Mary Cosso Schuttenberg, diretora do Ipuc, cerca de 85% dos alunos que se formam em Engenharia de Produção na PUC Minas deixam a Universidade já com o emprego em mãos.

“A empregabilidade é alta e o mercado sabe distinguir aqueles que foram bem formados. Temos a alegria de ter nossos alunos e nossos cursos como um dos mais bem avaliados pelas empresas, segundo o Ranking Universitário da Folha de São Paulo”, diz.

Além da alta empregabilidade, a Engenharia de Produção oferece um leque variado de atuação: com uma formação ampla e diversificada, os egressos desse curso podem escolher entre dez áreas de operação, que abrangem desde processos de produção e logística, até empreendedorismo, investimentos, segurança e desenvolvimento sustentável.

“De maneira geral, qualquer organização que fabrica um produto ou entrega um serviço precisa desse profissional para garantir a produtividade e a qualidade de suas operações. E, em tempos de crise econômica como este em que vivemos, as organizações precisam de profissionais que saibam cortar custos sem comprometer a qualidade, rearranjar processos para eliminar desperdícios e criar novos produtos e serviços para aumentar o seu faturamento. É exatamente isso que o profissional de Engenharia de Produção faz”, explica a professora Rose Schuttenberg.

A fim de preparar da melhor forma esses profissionais, a PUC Minas oferece um sistema que combina ensino, pesquisa e extensão, como ocorre em toda a graduação, permitindo aos alunos a possibilidade de experiências em estágios, ligas acadêmicas, empresas juniores, projetos de extensão e pesquisas de iniciação científica.

“Nossos alunos podem participar e atuar na organização de congressos e eventos acadêmico-científicos, além de usufruir de uma rica infraestrutura de recreação e aprendizagem dentro da Universidade. Ademais, valorizamos muito o “saber fazer” e por isto nossos alunos têm aulas práticas em mais de 10 diferentes tipos de laboratório e são tão requisitados no mercado de trabalho, conforme atesta ao próprio Ranking Universitário Folha de São Paulo. É este o padrão PUC Minas para os cursos de engenharia”, relata a professora Rose Schuttenberg.

Experiências na PUC Minas

O engenheiro de produção Sidnei Trindade, que formou com bolsa integral pelo Prouni, buscou aproveitar todas as oportunidades que a Universidade oferecia durante sua formação | Foto: Raphael Calixto

O engenheiro de produção Sidnei Trindade, de 36 anos, se formou na PUC Minas Betim em 2019 e buscou aproveitar todas as oportunidades que a Universidade oferecia. Ele conta que durante os anos como estudante foi monitor de duas disciplinas, fez estágio nas áreas de Planejamento, Controle da Produção e Engenharia de Processos, além de ter participado de um projeto de extensão e um projeto de pesquisa.

Atualmente ele atua no setor de Investimentos de um banco e conta que toda a experiência vivida no Curso o preparou para a etapa profissional em que ele se encontra hoje. “No projeto de pesquisa do qual participei, por exemplo, aprendi a aplicação da prática de otimização de processos por meio de metodologias de trabalho enxuto que visam reduzir desperdício de tempo e recurso. Esses conhecimentos são aplicáveis em qualquer área de trabalho, incluindo na nossa própria vida”, conta.

Contudo, o seu maior aprendizado dentro da Universidade ultrapassa o âmbito acadêmico, pois, para o engenheiro, dentro da PUC Minas ele aprendeu a sonhar e acreditar. “Um dia eu sonhei em estudar na PUC, e hoje sou graduado em Engenharia de Produção e pós-graduado MBA em Mercado de Capitais e Derivativos, ambos pela PUC Minas. Para mim, estudar na PUC era a única oportunidade que eu tinha de mudar de vida. Estudei com bolsa 100% do Prouni e sou o primeiro da minha família a ter um curso superior concluído”, ele conta.

Uma lição parecida também foi a que Larissa Fernandes, estudante do 9º período do curso no Campus Betim, recebeu. Ela, que já está em seu segundo estágio, conta que decidiu fazer o curso quando participou de uma edição do PUC Aberta e se identificou com o perfil da Engenharia de Produção. Atualmente, Larissa está em um estágio na área laboratorial da Vallourec, e conta que pretende seguir nessa área quando se formar.

“A PUC me ensinou muito. Os professores são muito capacitados, e a troca que eles têm com os alunos é muito importante. Mas a principal lição que estou levando da Universidade é a valorização do trabalho em equipe. Durante as aulas e trabalhos na PUC, sempre aprendi que dependemos muito um do outro e, agora que estou no estágio, isso está sendo cobrado de mim”.

Em seu segundo estágio, Larissa valoriza o estímulo recebido na Universidade para o trabalho em equipe, entre outros aprendizados | Foto: Raphael Calixto