Ondas de inovação

Inteligência Artificial representa um marco nas diversas áreas de interação humana
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Uma enorme onda, um verdadeiro tsunami, em poucos meses causou um impacto gigantesco na vida dos habitantes do planeta. Essa grande onda começou a se formar a partir de 30 de novembro de 2022 com o lançamento do Chat GPT, pela empresa Open AI, associada à big tech Microsoft. Para muitos especialistas voltados à economia, trata-se da sexta onda de inovação da história da humanidade.

Criada em 1945 pelo eminente economista austríaco Joseph Alois Schumpeter, a teoria das ondas de inovação prevê que os negócios, de tempos em tempos, passam por ondas de inovação, que os fazem surgir e desaparecer. O economista Joseph Schumpeter faleceu em 1950, mas os seus discípulos atualizaram a teoria e indicaram que a partir do Chat GPT todos passaram a surfar a 6ª onda de inovação.

Na opinião do Prof. Dr. Max do Val Machado, Diretor do Instituto de Ciências Exatas e Informática (ICEI) da PUC Minas, a Inteligência Artificial, impulsionada pelo Chat GPT e outras ferramentas semelhantes, representa um marco colossal nos processos digitais. “O Chat GPT ocupa o mesmo lugar na minha vida do que o e-mail, o WhatsApp e o smartphone. Hoje não consigo mais viver sem essa tecnologia”, explica o professor. Ele tem usado o Chat GPT para escrita de textos, de roteiros de aula, para confecção de resumos e na tomada de decisões estratégicas no dia a dia de sua rotina acadêmica.

De acordo com o Diretor do ICEI, ferramentas de tecnologia apresentam às vezes alguns problemas. “A taxa de acerto do Chat GPT é de 70%. É absurdamente enorme e melhora consideravelmente se você souber o prompt (comando) e fizer uma pergunta adequada”, salienta o professor Max do Val. Essa também é a opinião do Prof. Dr. Hugo Bastos de Paula, coordenador do Curso de Ciência de Dados da PUC Minas. Ele confirma que usar os prompts de forma adequada interfere diretamente nos resultados. “Os prompts pouco detalhados ou mal-estruturados podem levar a resultados medíocres”, enfatiza Hugo.

A técnica conhecida como Engenharia de Prompt pode ser vista como a saída para as ferramentas baseadas em Large Language Models (LLMs) ou Modelos de Linguagem de Larga Escala. “Isso envolve adaptar a entrada de forma clara e concisa, o que ajuda as ferramentas alimentadas por IA a entenderem que elas podem gerar respostas revestidas de sentido ou mais adequadas”, esclarece o professor Hugo de Paula, que é especialista em inteligência artificial e mineração de dados. Na prática, de acordo com ele, um prompt deve seguir uma estrutura básica, passando pelas seguintes dimensões: papel/função (como deve atuar); tarefa (resumo do que a IA precisa fazer); propósitos (o que a conclusão precisa incluir, contar, ser) e instruções (o que a IA deve fazer para agir no prompt).

Um prompt adequado para uma pergunta de múltipla escolha para o Chat GPT seria: “Você é um especialista em mecânica de fluidos. Faça uma questão de múltipla escolha com cinco alternativas, que testam a compreensão dos estudantes universitários do segundo ano sobre a equação de Bernoulli. Forneça a resposta correta. Em seguida, escreva feedback para os alunos sobre as opções corretas e incorretas. Vincule os tópicos em seu feedback para ajudar os alunos a conectar ideias. Em seu feedback, forneça perguntas que incentivem os alunos a explorar mais essas ideias, em vez de dar a resposta diretamente”. Uma vantagem do uso da Engenharia de Prompt na Educação é relacionada à possibilidade de professores ajustarem as respostas aos objetivos de suas aulas. “Deve-se, no entanto, considerar os possíveis vieses que possam existir nos modelos de IA e tomar medidas para mitigá-los”, esclarece o professor Hugo.

No mundo acadêmico, o uso da inteligência artificial pode influenciar determinantemente o fazer científico. “A forma como buscamos e lemos o material acadêmico (artigos, papers, relatórios etc.) vai se modificar muito nos próximos anos”, afirma o Prof. Dr. Rafael Cardoso Sampaio, do Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A tendência, de acordo com ele, é que o uso de ferramentas de IA possa funcionar como um copiloto de escrita e navegação na internet, com ganhos significativos na maximização da capacidade de analisar e apresentar dados, aumentando a produtividade. “As IAs serão equivalentes aos ajudantes de pesquisa que existem nos grandes centros do mundo”, esclarece o professor, que também é pesquisador associado do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD). Outra vantagem é que a capacidade de tradução das ferramentas da IA pode contribuir para a inserção de trabalhos na produção mundial de periódicos de alto impacto.

Quando se fala em uso da IA em diversas áreas, uma questão que emerge é a que trata do uso ético das ferramentas. O Prof. Dr. Moisés Sbardelotto, do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião e do Programa de Pós-graduação Profissional em Teologia Prática da PUC Minas, declara que, para agir de modo ético em relação aos sistemas de IA, é preciso usar três saberes. O primeiro é “saber escolher”, pesquisar, separar, selecionar, decidir com consciência e criticidade. O segundo é “saber ler”, que não se trata apenas de “aprender” algo novo, mas sim de “apre-ender” e “compre-ender” um sistema informacional ou uma informação, desvendá-la, removendo os véus dos interesses em jogo e favorecendo uma reflexão clara, curiosa e crítica sobre aquilo que é dito e mostrado.

O terceiro é “saber escrever”, o que não significa apenas ordenar e organizar letras em palavras, e palavras em frases, e frases em textos. O professor, que também tem experiência em cultura digital e tecnologia da comunicação, refere-se à capacidade de inscrever-se naquilo que está sendo lido, visto, ouvido. Ou seja, é necessário se engajar na realidade informada e nos processos informacionais, agindo para que sejam mais humanizados e humanizantes.

Outra questão polêmica com relação ao uso da inteligência artificial se refere aos aspectos jurídicos que englobam questões diversas. Autora do livro Inteligência Artificial, entre a utopia e a distopia, alguns problemas jurídicos (editora, Gestlegal, 2021, 228 páginas), a Profa. Dra. Mafalda Miranda Barbosa diz que são muitos os problemas que a utilização das ferramentas de IA tem proporcionado aos juristas. Entre eles, encontram-se adversidades em nível de contratos, dos direitos do autor, da responsabilidade civil, da proteção de dados pessoais, dos direitos da personalidade.

Alguns outros problemas identificados pela professora Mafalda Barbosa se referem à falta de transparência e de regulação dos sistemas. “Trata-se de sistemas que imitam a linguagem natural, criando textos, gerando fotografias falsas de um imenso realismo, elaborando códigos de programas de computador, escrevendo ensaios ou roteiros de filmes, entre tantas outras potencialidades proporcionadas por um sistema treinado por meio da análise de bilhões de palavras”, destaca a professora associada com agregação na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Portugal.

Ela diz que outros desafios ainda se referem às chamadas deepfakes, que utilizam a IA para trocar o rosto das pessoas em vídeos, sincronizar movimentos labiais, expressões com resultados bem convincentes e, assim, transmitir fake news. Há também a falta de mecanismos de detecção de plágio e de proteção da integridade de produção acadêmica. “Isso ocorre porque há uma dúvida sempre patente sobre se o conteúdo foi gerado pelo modelo de linguagem ou se foi criado pelo homem”, explica a professora, que é diretora da Revista de Direito da Responsabilidade.

A solução para isso, segundo a professora Mafalda, passa pelos governos, de forma unificada, uniforme e global, optarem por impor estritas regras de citação do conteúdo dos autores, ao mesmo tempo que se poderia desenvolver, em paralelo, sistemas modernos de detecção da origem de textos, imagens ou vídeos com identificação de padrões de respostas produzidas pelo Chat GPT e outras ferramentas semelhantes. Um nível maior de controle poderia passar pela imposição de obrigação de transparência e publicidade de quem transmite o conteúdo gerado por IA.

Um cenário bem mais otimista com amplos benefícios para as populações de todos os países é resultado do uso consciente da IA na comunicação pública. O Prof. Dr. Leandro Peters Heringer, coordenador da especialização lato sensu em Comunicação Pública e Governamental da PUC Minas, afirma que é possível, por exemplo, com o auxílio de ferramentas de IA, verificar o efeito de ações de comunicação em uma campanha de doação de sangue. “Diante dos resultados, podemos propor melhores estratégias com o uso de ferramentas mais eficazes e até mesmo contribuir para o aumento de doação de sangue em certa região”, esclarece o professor, que também é servidor da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, desde 2007.

Por falar em experiência bem-sucedida, o Nubank, uma fintech brasileira, inovou ao usar a IA em seu sistema de análise de crédito. Em vez de se basear apenas em histórico de crédito, a empresa utiliza algoritmos para analisar uma variedade de dados, incluindo comportamento de gastos e padrões de pagamento. “Isso permitiu a oferta de serviços financeiros a um público mais amplo, incluindo pessoas sem histórico de crédito tradicional”, afirma o Prof. Dr. Marco Paulo Soares Gomes, do ICEI PUC Minas. Com essa abordagem inovadora, segundo o professor, o Nubank demostra como a IA pode democratizar o acesso a serviços financeiros.

O governo brasileiro, de acordo com o professor Marco Gomes, também tem promovido iniciativas para impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento em IA por meio do programa Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E-Digital). A ação visa incentivar o desenvolvimento de tecnologias como IA e automação. Além disso, o governo tem apoiado projetos de pesquisa e parcerias entre universidades e empresas para fomento à inovação em IA.

Com tanta inovação gerando muitas oportunidades de trabalho em diversas áreas, o professor Max do Val afirma que a PUC Minas está preparada para surfar a 6ª onda da Teoria de Schumpeter. “Gestores de todos os setores e docentes mostram grande preocupação em estar atualizados com os benefícios proporcionados por ferramentas como o Chat GPT, e a PUC Minas tem se tornado protagonista no ensino de IA”, declara o diretor do ICEI. Ele conta que alunos de todos os cursos de graduação podem cursar como optativa, a partir do primeiro período dos cursos, a disciplina Introdução aos Sistemas Inteligentes. No último semestre de 2023, 417 estudantes, de 21 cursos de graduação, se matricularam, com bons resultados.

A perspectiva, segundo o Diretor do ICEI PUC Minas, é de oferecer cursos de especialização lato sensu nos próximos meses. Atualmente, na PUC Minas Virtual, encontra-se em oferta o Curso de Pós-graduação lato sensu Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina, que começou a ser oferecido em 2019. Os coordenadores do curso, Prof. Dr. Fábio Martins de Oliveira e Prof. Marco Gomes, dizem que se trata de uma oportunidade valiosa para estudantes e profissionais interessados em aprofundar seus conhecimentos em IA. O programa abrange tópicos fundamentais, como aprendizado de máquina, processamento de linguagem neural, recuperação de informação, algoritmos genéticos e outros. O destaque é a abordagem prática que prevê a realização de atividades que podem ajudar a consolidar os conceitos teóricos e preparar os alunos para desafios do mundo real.

“Gestores de todos os setores e docentes mostram grande preocupação em estar atualizados com os benefícios proporcionados por ferramentas como o Chat GPT, e a PUC Minas tem se tornado protagonista no ensino de IA”, Prof. Max do Val, diretor do ICEI | Foto: Guilherme Simões

IA e Gestão de Pessoas: debate no mercado e na academia

Laura Sanders

“A adoção de tecnologias não concorre com a humanização de processos, pelo contrário, o uso de tecnologias pode eliminar a necessidade de trabalhos operacionais”, Prof. Sandro Márcio da Silva, Coordenador dos cursos da área de Gestão de Pessoas da Pós-graduação | Foto: Raphael Calixto

Quando debatemos os impactos do avanço da Inteligência Artificial, um dos campos em que o tema tem sido motivo de controvérsia é o de Gestão de Pessoas. Afinal, é comum dissociar tecnologia do aspecto humano. No entanto, especialistas da área veem um ganho na utilização desses recursos para uma Gestão de Pessoas mais humana, pensando que a tecnologia pode trazer automatização e autonomia para tarefas operacionais, deixando espaço para os profissionais atuarem em missões mais estratégicas. Outro benefício está no recolhimento de dados para levantar informações que podem ser usadas de forma decisiva pelas organizações para implantação de políticas de gestão. É o caso de informações sobre faixa etária, frequência, rotatividade de colaboradores, distância de deslocamento para o trabalho, entre outros dados que podem ser aproveitados para trazer mais humanidade para a relação entre empresa e empregador, por exemplo.

Para o Prof. Dr. Sandro Márcio da Silva, coordenador dos cursos da área de Gestão de Pessoas da Pós-graduação PUC Minas, há um grande debate sobre a possibilidade de pessoas serem substituídas pela inteligência artificial. “Muitos profissionais não têm em seus cursos de graduação formações e informações sobre as novas tecnologias e seu potencial de agregação de valor. Nesse sentido, por essa lacuna, há um medo em discutir o assunto, que é de muita relevância para o momento atual. A adoção de tecnologias não concorre com a humanização de processos, pelo contrário, o uso de tecnologias pode eliminar a necessidade de trabalhos operacionais, liberando tempo e energia do ser humano para investimento na criação, crítica, acolhimento e afeto, base da humanização”, defende.

A temática vem sendo amplamente debatida nos cursos de especialização da área de Gestão de Pessoas da Pós-graduação PUC Minas. “Entendemos que essa discussão é primordial para qualquer profissional, especialmente quando pensamos na formação de lideranças. Hoje muitas empresas não têm um setor de RH, mas têm um gestor que está no dia a dia lidando com todos os desafios que envolvem a Gestão de Pessoas”, completou o coordenador.

SAIBA MAIS


7 PONTOS QUE VOCÊ, SE AINDA NÃO SABE, DEVERIA TER CONHECIMENTO SOBRE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL


1) Em dois meses, o Chat GPT se tornou a ferramenta digital com maior adoção em massa na história e atingiu 100 milhões de usuários em todo o mundo. Como comparação, o TikTok levou nove meses para alcançar essa marca, e o Instagram, dois anos.

2) Segundo o site There’s an AI for That, uma ferramenta que compila e encontra em tempo real serviços de inteligência artificial, somente de janeiro a 26 de agosto de 2023, foram lançados 1.371 recursos de IA. Em todo o ano de 2022, foram 368.

3) Um relatório da Grand View Research, importante consultoria norte-americana, indicou que o mercado de tecnologia artificial deverá movimentar 733,7 bilhões de dólares até 2027.

4) Hoje existem ao menos 13 unicórnios de inteligência artificial generativa. Esses unicórnios são startups que atingem valor de mercado de pelo menos 1 bilhão de dólares, sendo que algumas dessas empresas têm menos de um ano de fundação. A líder dessa suntuosa lista é a Open AI, que tem valor de mercado estimado em 29 bilhões de dólares.

5) O último relatório do Fórum Econômico Mundial, da Organização das Nações Unidas (ONU), denominado O Futuro do Trabalho 2023, destacou as profissões que estarão em alta nos próximos anos. A lista é encabeçada pelo especialista em IA e aprendizado de máquina. Outras profissões da área digital que estão em voga entre as dez principais são relacionadas a desenvolvedores especialistas em transformação digital, especialistas em Big Data, Engenheiros de Robótica, Analistas e Cientistas de Dados, Engenheiros de Fintech, Analistas de Segurança da Informação.

6) Um relatório da McKinsey & Company, empresa global de consultoria de gestão que atende organizações líderes, governos, organizações não governamentais e organizações sem fins lucrativos, prevê que 50% de todos os trabalhos serão automatizados de 2030 a 2060. Um relatório do grupo financeiro Goldman Sachs previu que a IA pode pôr em risco 300 milhões de empregos em todo o mundo.

7) Em dezembro de 2014, o professor Stephen Hawking, um dos cientistas mais eminentes e geniais da Grã-Bretanha, disse que “o desenvolvimento da inteligência artificial poderia significar o fim da humanidade.”

Fontes: Revista Exame, CNN, BBC, Relatório do Fórum Econômico Mundial: O Futuro do Trabalho em 2023, Wikipedia, site There’s an AI for that.

O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM VÁRIAS ÁREAS

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – Ajudaria a enfrentar desafios globais como mudanças climáticas, a prever e a gerenciar desastres naturais, a se relacionar melhor com a população e a otimizar o potencial de colaboradores.

AGRICULTURA – Contribui para identificação de pragas e doenças, estimativa de custos de insumos, opções de manejo e culturas e para o uso eficiente dos recursos naturais, como água e energia.

EDUCAÇÃO – Com o uso de IA é possível analisar o desempenho individual do estudante, identificar suas habilidades e dificuldades específicas e adaptar o conteúdo para a necessidade dele. É permitida a criação de conteúdos educacionais que estimulem o pensamento crítico e o enfrentamento de desafios do mundo real. Tudo isso resulta em melhoria no desempenho acadêmico.

ENTRETENIMENTO – Tem sido usada para criar efeitos especiais e animações no cinema, roteiros de filmes e de vídeos, escrever músicas, poemas e livros. Na literatura, é possível até escrever um livro inteiro como o 1 the Road, um romance experimental composto por inteligência artificial.

INDÚSTRIA – Os serviços de IA ajudam na tomada de decisão e automatização de processos, tornando a operação mais eficaz. Viabiliza a indústria 4.0, conhecida como a 4ª Revolução industrial. Por meio da IA, é possível estimar o volume de vendas, garantir que a indústria tenha capacidade de atender às demandas específicas, prever estoques e escassez de produtos, projetar cenários para identificar tendências de mercado.

MEDICINA – A inteligência artificial pode revolucionar a medicina, auxiliando em diagnósticos mais precisos e precoces, identificando padrões em imagens médicas, contribuindo na personalização de tratamentos, prevendo surtos de doenças.

PESQUISA CIENTÍFICA – Usadas para analisar dados complexos, medir fenômenos e acelerar a divulgação científica.

SETOR FINANCEIRO – Pode ser utilizada na automatização de processos, melhoria na tomada de decisões de tendências e riscos, no ajuste de estratégias, no planejamento e controle de estoques. Além disso, pode contribuir para identificação de sistemas suspeitos de fraude.

Fontes: Entrevistados, G1, Uol e Revistas Época e Exame


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