Uma avassaladora tragédia ocorreu no Rio Grande do Sul nos últimos dias do mês de abril e início de maio de 2024. A catástrofe, em meio a chuvas, enchentes e enxurradas, atingiu 478 dos 497 municípios gaúchos, afetou 2,4 milhões de pessoas, deixando 4 mil desalojados. Até outubro, foram contabilizados 183 mortos e 27 desaparecidos. Constituiu-se em um dos maiores desastres ambientais da história do país. A grave crise climática também fez emergir e foi profundamente afetada pelo fenômeno da desinformação.
Na avaliação da Profa. Dra. Raquel da Cunha Recuero, docente e pesquisadora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a desinformação ocorreu principalmente em dois níveis: o primeiro, contextual; e o segundo, mais pontual e específico.
No nível contextual, a desinformação proporcionou a divulgação de conteúdos falsos e enganosos. Esses conteúdos buscaram desacreditar e culpabilizar as autoridades públicas, seja pela imputação de ações, seja por omissões que indicavam que essas autoridades atuavam com a intenção visível de piorar a tragédia. “Nesse caso, a desinformação agiu para aumentar o descrédito da população nas autoridades e também nos cientistas. Essa desinformação, quase sempre de natureza política, atinge a percepção coletiva da tragédia, instrumentalizando-a para atingir autoridades políticas e influenciar ações políticas”, enfatiza a professora Raquel.
No segundo nível, houve a desinformação mais pontual. Essa foi identificada em notícias e fatos em localidades específicas e incentivou a geração de alarme, horror, medo e paranoia na população. Houve a imitação de conteúdos oficiais, indicando áreas de riscos (porém, diferentes das demarcadas). Trouxe pânico ao afirmar, em regiões não atingidas pelas cheias, que haveria desabastecimento de comida, com relatos falsos de corpos boiando em rios e nas vias públicas de cidades atingidas.
“Quase sempre com tons conspiratórios (‘saiba o que ninguém quer que você saiba’), esses conteúdos amplificaram os problemas, dificultando a chegada de informação relevante e urgente, minaram a confiança nas autoridades públicas e confundiram a população, diretamente influenciaram a tomada de decisões ruins pelos moradores das áreas atingidas e contribuíram para o agravamento da tragédia”, explica a professora Raquel, que é coordenadora do Laboratório de Pesquisa em Mídia, Discurso e Análise de Redes Sociais (Midiars) da UFPel.
Na tragédia do Rio Grande do Sul, Raquel diz que faltou um plano para não deixar vácuo informacional. “Havia a necessidade de que a informação oficial, crível, estivesse disponível, atualizada e que as pessoas soubessem onde buscá-la em momentos chave. Ficou evidente que era imprescindível ter um plano e ações específicos para tragédias climáticas, com o envolvimento primordial da comunicação”, explica a professora.
O conceito de desinformação não é consensual. De acordo com a Profa. Dra. Geane Carvalho Alzamora, o que tem sido mais aceito pela comunidade acadêmica é o que considera desinformação uma informação falsa, criada e distribuída intencionalmente para causar danos às pessoas, grupos e instituições. Essa definição consta no livro Desordem Informacional: para um quadro interdisciplinar de investigação e elaboração de políticas públicas, dos pesquisadores Claire Wardle e Hossein Derakhshan.
Nesse livro, os autores destacam a insuficiência do termo fake news para explicar a complexidade do fenômeno informacional contemporâneo. Também citam que o termo foi desgastado pelo uso demasiado por políticos em escala global, o que ocasionou, de certo modo, um esvaziamento de sentido. Por isso, os autores sugerem a utilização de termos como informação falsa sem intenção de causar dano (misinformation); desinformação (dis-information) e (mal-information), que é uma informação verdadeira, mas usada com intenção de causar danos.
De acordo com a professora Geane, a principal crítica a essa definição de desinformação se refere à dimensão intencional. “No atual contexto das plataformas digitais e do pós-digital com o uso da inteligência artificial, o que prevalece é a circulação de informações, e não necessariamente a intencionalidade delas”, explica. Atualmente, ela coordena um estudo, com pesquisadores da PUC Minas, UFMG e Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que busca contribuições teóricas e metodológicas da área de Comunicação para o contexto semântico da desinformação.
No aspecto semântico, a professora destaca que o próprio prefixo “des” não contribui muito para a definição exata do fenômeno comunicacional. Os autores Camila de Bona e Pablo Nunes Ribeiro, em artigo sobre a produtividade e a semântica do prefixo “des” no português brasileiro atual, informam que o prefixo é marcado pela polissemia semântica, sendo as mais comuns a negação, reversão de trajetória de mudança e neologismo influenciado pelo contexto. O sentido pode variar conforme a situação de uso. “O termo enfatiza a ideia de contrário, como se a informação fosse a verdade, e a desinformação, mentira”, explica Geane.
Uma prova de que a desinformação não é necessariamente composta por mentiras é a série de vídeos divulgados por integrantes de ambos os lados do conflito entre Israel e Hamas. Os vídeos tratavam de episódios verdadeiros, mas descontextualizados, já que ocorreram em épocas anteriores à data dos fatos divulgados nas imagens. “Houve uma recontextualização que gera um efeito de veracidade, embora as informações veiculadas no vídeo não fossem corretas. Então, há uma série de gradações que a pesquisa [já citada nesta reportagem] pretende categorizar nesse contexto contemporâneo. Isso dentro de um universo que é uma gradação de informação e a desinformação, entre um polo mais informativo e o mais desinformativo”, explica a professora Geane.
Ela diz que o mundo, segundo alguns autores, passa por uma etapa que muitos chamam de a sociedade da desinformação, que é pervasiva, onipresente, endêmica e constante em nosso cotidiano. “Ela afeta a nossa vida em todos os cenários e podemos destacar no contexto eleitoral o impacto da desinformação na democracia; na ciência, com o negacionismo durante a pandemia da covid-19; e em muitas outras situações da vida rotineira”, diz Geane.
A exposição sistemática à desinformação também pode intensificar emoções como medo e ódio, e, inclusive, alimentar reações paranoicas. “Em um contexto dominado pela desinformação, como experimentamos na atualidade, essas emoções frequentemente são alimentadas por teorias conspiratórias e atitudes negacionistas, agenciadas por interesses político-financeiros, diz o Prof. Dr. Carlos Eduardo Carrusca Vieira, do Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC Minas. Segundo ele, a constante exposição à desinformação pode fazer ainda que os indivíduos se sintam ameaçados e enganados, levando-os a uma visão distorcida da realidade.
Na avaliação do Prof. Dr. Robson Sávio Reis Souza, do Departamento de Ciências da Religião da PUC Minas, notícias falsas geralmente se utilizam de grande “carga” emocional (afetos, crenças, desejos, frustrações e medos), que são altamente aderentes à maioria das pessoas. Por isso sua circulação é tão ampla. “Essas pseudonotícias atuam nas emoções e mexem com a subjetividade dos cidadãos”, explica o professor que também coordena o Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp) da PUC Minas.
Nas plataformas digitais, a desinformação encontra um terreno fértil para sua propagação. Para a Profa. Dra. Luciana Andrade Gomes Bicalho, coordenadora do Curso de Publicidade e Propaganda do Campus São Gabriel, a base das redes sociais é o relacionamento entre usuários, independentemente da temporalidade e geolocalização. Nesse espaço, uma informação é compartilhada com mais velocidade e alta capacidade de afetar outras pessoas. Com isso, segundo a professora, a dinâmica da desinformação ganha uma proporção mais complexa.
Estudo realizado por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, comprovou que notícias falsas se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras. “Apesar de a velocidade ajudar a não reflexão, suspeito que o principal motor do fenômeno é o fato de as pessoas não desejarem refletir quando a desinformação é a favor do seu viés de preferência”, diz o Prof. Dr. Luiz Felipe Pondé, filósofo, diretor do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUCSP. Isso, de certa forma, provoca o fenômeno da polarização.
Essa polarização faz com que indivíduos se vejam como parte de um grupo coeso contra “outros”, aumentando a aceitação de desinformação que é compatível com a narrativa do grupo e diminuindo a confiança nas fontes científicas ou objetivas que possam oferecer uma perspectiva diferente. O sentimento de pertencimento a um grupo e o sentimento identitário podem favorecer a aceitação da desinformação. “Isso porque grupos polarizados tendem a rejeitar informações que contradizem suas crenças preexistentes e a aceitar, sem questionamento, ‘informações’ que reforçam suas convicções. Tudo isso facilita a disseminação e a aceitação de desinformação, produzida para se adaptar às emoções e preconceitos dos grupos polarizados”, explica o professor Carlos Eduardo Carrusca.
Conhecido como viés de confirmação, esse fenômeno faz com que as pessoas ignorem ou desconsiderem evidências contrárias às suas opiniões e aceitem informações que reforçam suas convicções, mesmo que essas opiniões sejam incorretas, distorcidas ou manipuladas. “Isso significa que os indivíduos estão mais propensos a aceitar e compartilhar teorias conspiratórias e desinformação que alinhem com seus sentimentos e crenças, enquanto rejeitam evidências científicas e fatos que poderiam refutar essas informações”, explica o professor Carlos Eduardo Carrusca. Essas reflexões se encontram mais aprofundadas no artigo Negacionismo Científico e suas bases psicopolíticas e socioculturais, dos professores Carlos Carrusca e Betânia Diniz Gonçalves, inseridos no Dossiê contra o negacionismo da ciência: a importância do conhecimento científico, disponível para download gratuito no site da Editora PUC Minas.
Em ano eleitoral, um estudo do Instituto de Pesquisa Senado Panorama Político, publicado em agosto de 2024, constatou que 81% dos brasileiros acham que as notícias falsas podem afetar significativamente o resultado eleitoral. Na opinião do professor Robson Sávio, não se pode diminuir ou minimizar o poder das emoções, afetos e sentimentos na tomada de decisão pelas pessoas que, racionalmente, compreendem o efeito danoso das notícias falsas nas disputas eleitorais, mas, por sua vez, sentindo-se afetadas por informações sensíveis, se tornam difusoras da desinformação. “É importante destacar que assimetria informacional é um dos elementos que mais desequilibram as disputas político-eleitorais. As fakes news são utilizadas para produzirem uma fidelização emotiva nos eleitores, desequilibrando o pleito”, esclarece o professor.
Outro ponto agravante na avaliação da professora Luciane Andrade, relativo ao compartilhamento de desinformação nas redes sociais, é a dificuldade da identificação da origem da informação. “Pela dinâmica das plataformas digitais, com recursos instantâneos de compartilhamento, fica mais difícil o rastreio. Com isso, existe um sentimento de impunidade e anonimato que acaba facilitando o fluxo de mensagens. Ainda há um jogo de poder nas redes sociais que pode agravar o fenômeno da desinformação, já que a informação serve também para manipulação e persuasão. A desinformação acaba sendo interessante para algumas pessoas e grupos específicos”, ressalta Luciane.
De acordo com Robson Sávio, as plataformas de mídias digitais são mesmo as mais beneficiadas com a desinformação: ganham com a fidelização das pessoas na composição de grupos herméticos que se autorreferenciam a partir de cosmovisões marcadas por todo o tipo de desinformação (de grupos antivacinas a redes conspiratórias). “Sem regulamentação, lucram com a monetização e maior aderência dos usuários a esses ecossistemas midiáticos que manipulam medos, frustrações, ódio, impotência, racismo, ataque às instituições democráticas”.
Em junho deste ano, as principais plataformas que operam as redes sociais no Brasil, as chamadas Big Techs, assinaram com o Supremo Tribunal Federal (STF) um acordo para combater a desinformação. As empresas Meta (responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp), YouTube, Google, Microsoft, Kwai e Tik Tok se comprometeram a promover ações educativas e de conscientização sobre efeitos negativos da produção de fake news. Mas outras plataformas, como a X, recusaram-se a participar das campanhas e enfraqueceram o combate na avaliação da professora Luciane Andrade. Ela diz que a regulação das plataformas poderia ser um passo importante para impor os limites da desinformação, porém isso virou um jogo político devido à já citada polarização ideológica.
Com relação à regulação das plataformas digitais, Luciane acredita que poderia haver uma legislação que incluísse estratégias punitivas para o controle e rastreio da informação. Mas a regulação muitas vezes esbarra em questões democráticas e de liberdade de expressão. Seriam importantes também estratégias de incentivo, com ações educativas e formativas para uma mudança de comportamento, mas essas ações demoram para alcançar resultados efetivos. A legislação deveria contemplar ainda ações e responsabilidades do Estado, das plataformas digitais e corporações de mídia, da imprensa, das instituições de educação e da sociedade civil. Cada um desses atores exercem uma influência também na questão da desinformação. Seria necessário adotar condutas que respeitassem as especificidades de cada plataforma, com reflexos na produção coletiva.
O professor Robson acredita que a regulação das plataformas tem que ser feita por meio de legislações claras que garantam a liberdade das manifestações de ideias (com responsabilidade de quem as produz) e, ao mesmo tempo, com punição aos abusos e à manipulação. “Dessa forma é possível mitigar os efeitos danosos da desinformação e das fake news, que desintegram não somente o sistema político, mas também a institucionalidade e a sociabilidade, já que as notícias falsas produzem ‘venenos’ até mesmo nos grupos familiares”, enfatiza. “O combate à desinformação não pode se transformar em um novo nicho de mercado e de poder do Estado sobre a sociedade e suas formas de manifestação pública”, reforça o professor Luiz Felipe Pondé, que também é colunista da Folha de S. Paulo, apresentador do programa Linhas Cruzadas da TV Cultura, escritor e ensaísta.
Para a professora Geane Alzamora, as universidades têm um papel fundamental na formação e conscientização da sociedade. “As universidades têm a função de proporcionar o que pesquisadores chamam de letramento transmidiático. É preciso fazer um uso responsável dos ambientes midiáticos nos quais as pessoas têm papel ativo, como no caso das redes sociais, em que elas têm capacidade de interferir naquilo que outras pessoas consomem, pela lógica do compartilhamento”, destaca.
VACINE-SE CONTRA A DESINFORMAÇÃO
ANALISE O TÍTULO
Manchetes sensacionalistas são comuns em fake news que originam desinformação. Leia, além do título, toda a notícia. Para despertar interesse, atrair cliques, ganhar audiência e lucrar com acessos, as mensagens desinformativas costumam apelar para títulos e imagens sensacionalistas. São os chamados caça-cliques (clickbaits).
CONFIRA A DATA
Notícias antigas podem ser apresentadas como recentes, causando desinformação. Verifique sempre a data da publicação. A notícia pode ser verdadeira, mas ocorreu em outro momento e está sendo distorcida e usada fora de contexto. Busque em outras fontes pelos fatos noticiados: tente identificar quando ocorreram; veja se o contexto está de acordo com a notícia original.
OBSERVE OS DETALHES DE IMAGENS E VÍDEOS
Imagens e vídeos podem ser manipulados via ferramentas de edição e de inteligência artificial, e gerar resultados bem convincentes. Entretanto, as adulterações podem deixar sinais característicos que ajudam a detectar as alterações. Observe: Os movimentos dos lábios, eles estão sincronizados com a fala? Os olhos piscam naturalmente? As sombras correspondem com as imagens e a posição da luz? Há movimentos bruscos ou cortes no vídeo? Há mudanças no tom da pele? Há quebras de linhas ou distorções de formas? Há descontinuidades entre o rosto e o restante do corpo? Tente buscar pela imagem ou pelo vídeo original. Ficou na dúvida se a imagem é real? Use o Google Imagens para verificar a autenticidade e descobrir mais informações.
DESCONFIE ATÉ MESMO DE ÁUDIOS
Técnicas e ferramentas de edição permitem criar áudios que imitam a voz de pessoas e geram falas completas, com resultados bastante realistas. Eles podem ser usados, por exemplo, para espalhar notícias falsas explorando a credibilidade de pessoas de renome. Não acredite em qualquer áudio recebido. Observe: a voz tem emoção e naturalidade condizentes com a pessoa e o assunto? Há estalos, ruídos de fundo, cortes ou distorções que possam indicar edição? Pesquise pelo nome da pessoa que supostamente está falando e por dizeres contidos no áudio. Busque identificar notícias confirmando ou desmentindo o áudio.
VÁ DIRETO À FONTE DA NOTÍCIA
Um passo importante para identificar desinformação é tentar achar a fonte original da notícia, ou seja, quem é seu autor e onde foi publicada. Dessa forma, é possível analisar se a pessoa ou organização realmente divulgou o fato e se tem credibilidade em relação ao assunto. Desconfie de notícias que não apresentam fontes. Se a fonte tiver sido citada: verifique se a conta ou site é oficial; questione se ela tem credibilidade; leia a notícia diretamente na origem. Procure comunicados que confirmem ou desmintam a notícia.
CHEQUE OS FATOS EM MAIS DE UMA FONTE
Consultar múltiplas fontes ajuda a confirmar notícias e a entender o contexto e os detalhes. Assim, você reduz o risco de ser enganado por notícias falsas disseminados por bots (robôs) em redes sociais, aplicativos de mensagens e sites maliciosos. Escolha fontes conhecidas. Busque pelos fatos noticiados, nomes citados e imagens usadas, mesmo furos de reportagem costumam ter repercussão rápida e ser divulgados em outros locais. Consulte sites ou perfis oficiais de pessoas ou empresas citadas. Procure comunicados que confirmem ou desmintam a notícia.
CONSULTE AGÊNCIAS DE CHECAGEM
Agências de checagem são sites especializados em apurar a veracidade de notícias. Após análises, a notícia recebe classificações (como falsa, parcialmente verdadeira, insustentável, distorcida e verdadeira) que podem ser um bom recurso para identificar a desinformação. Utilize as análises e as classificações das agências de checagem quando: quiser confirmar a veracidade de alguma notícia; precisar esclarecer alguém de que uma notícia não é verdadeira.
NÃO COMPARTILHE DESINFORMAÇÃO
Há quem, mesmo suspeitando da notícia, prefira repassá-la, pois “vai que é verdade” e “não custa compartilhar”. Na verdade, custa sim! Quando compartilha um boato, você lhe dá importância, influencia outras pessoas, contribui para que ele circule e aumenta as consequências (que podem ser danosas). Verifique todo o conteúdo antes de repassar uma notícia. Reflita se realmente é uma notícia que merece ser compartilhada. Na dúvida, não a compartilhe.
ORIENTE OUTRAS PESSOAS A NÃO COMPARTILHAREM DESINFORMAÇÃO
Quanto menos uma desinformação propagar, menos força ela terá. Ao identificar pessoas compartilhando notícias falsas que geram desinformação, é importante informá-las sobre isso, para reduzir a propagação. Ajude a esclarecer amigos e familiares sobre a possibilidade de eles estarem compartilhando notícias que geram desinformação.
Fonte: Saúde com Ciência/ Cartilha Agentes contra a desinformação/ CERT.br (https://cert.br/), Criando um Grupo de Resposta a Incidentes de Segurança (CSIRT).