Portadores de HIV/Aids relatam que o preconceito continua sendo um empecilho na vida profissional
Michelle Stammet
O estudante de Publicidade e Propaganda Gabriel B., 24 anos, vive uma dicotomia entre vida pessoal e profissional. Já se apresentou como soropositivo nas redes sociais e coordenou grupo de acolhimento de jovens diagnosticados com HIV. Porém, hesita em revelar sua condição de soropositivo à sua chefia na agência de publicidade em que trabalha. “Vou selecionando as pessoas com quem comento. Uma coisa é uma pessoa que está no mesmo nível hierárquico saber. Outra coisa é minha chefe saber. Apesar de toda a minha abertura ainda tenho muito receio no trabalho”, explica. O estudante é uma das 585 mil pessoas que vivem com o HIV no Brasil.