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Equipe Ditec virtualiza trem de pouso

A equipe Digital Tecnológica (Ditec), iniciativa interdisciplinar do Curso de Engenharia Aeronáutica da PUC Minas, está desenvolvendo um projeto de virtualização do trem de pouso de uma aeronave, em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). O Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (Pama LS) também apoia a iniciativa e forneceu a aeronave brasileira, modelo T-27 Tucano, como objeto do estudo. A finalidade é mapear, e até mesmo prolongar a vida útil do equipamento, que tem a função de direcionar a aeronave na decolagem e na aterrissagem.

Os alunos escanearam o trem de pouso do modelo T-27 para estudá-lo e criaram um modelo digital para análise estrutural. O time defende que é possível realizar a análise de fadiga do equipamento utilizando os softwares de simulação da plataforma 3D Experience Dassault Systemes e, assim, avaliar qual o limite máximo de operação do conjunto. Esse estudo pode ajudar a gerar economia, aumentando a vida útil do trem de pouso da aeronave, além de aplicar o conceito de indústria 4.0 para digitalização e simulação de componentes por meio digital, facilitando a análise e gerando dados para apoiar uma futura tomada de decisão.

Um trem de pouso tem vida útil de até 10 mil ciclos. E a cada 3 mil ciclos é necessária a manutenção completa do conjunto de peças. Os ensaios da versão virtual demonstraram desempenho satisfatório, apontando bons resultados, assim como os ensaios físicos preliminares após atingir os 10 mil ciclos.

Desvendando a anatomia por meio do tato

Foto: Bruno Lima

Esta foi a primeira atividade de uma série que deve se estender até o fim do semestre letivo. O perfil do grupo é diverso: contempla pessoas com comprometimento total ou parcial da visão, entre adultos e jovens em fase de escolarização. Ao longo do encontro, os participantes se mostraram entusiasmados com a oportunidade de aprender mais sobre o corpo humano e se surpreenderam com as texturas das peças orgânicas.

Estudantes da Liga Acadêmica de Anatomia Humana Clínica e Cirúrgica do Curso de Medicina do Campus Poços de Caldas receberam, em 29 de setembro, um grupo da Associação de Assistência aos Deficientes Visuais (AADV) para uma atividade que envolveu vários sentidos. Em um encontro realizado no Laboratório de Anatomia Humana, os participantes puderam compreender as estruturas de diversas partes do corpo por meio do tato. Foram utilizadas peças sintéticas e orgânicas, referentes a órgãos como coração, pulmão e cérebro.

O projeto nasceu de uma sugestão do funcionário Ralph Moraes de Oliveira, técnico que atua em laboratórios da área da Saúde no Campus. A ideia foi acolhida pela Liga de Anatomia, orientada pelo Prof. Dr. Antonio Angelo Rocha. O objetivo é que, a partir dessa primeira experiência, novas atividades sejam desenvolvidas com as pessoas assistidas pela AADV.

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